O motoboy evangélico Gerson Antônio Rocha Júnior, 33, estava no primeiro andar do prédio da TAM Express quando o local foi atingido pelo Airbuns do vôo JJ 3054. "Eu caminhei entre o fogo", afirma ele sobre os instantes em que esteve no local cercado por escombros e chamas. Ele teve queimaduras de terceiro e quarto graus na cabeça e na mão direita. Na última sexta-feira recebeu alta do Hospital do Servidor Público.
Eram 18:50h de terça-feira quando ele descia as escadas do primeiro andar para o térreo. Ia bater o ponto e seguir para sua casa. Foi quando ele teve a impressão de que uma bomba havia explodido naquele lugar. "O prédio inteiro começou a tremer, e eu só enxergava fogo".
As labaredas eram tão intensas que ele não conseguia ver nenhuma parte de seu corpo. "Naquele momento, pensei a morte está aqui!. Parecia que eu estava dentro do Sol", define o motoboy, que é evangélico, e diz acreditar que uma voz divina o ajudou a encontrar a saída do prédio.
Ele conta que continuou a caminhar mesmo sem enxergar nada ao seu redor. "Eu só ouvia gritos de socorro misturados com o som de uma turbina e do prédio desabando". Quando finalmente conseguiu chegar à rua, estava em estado de choque.
A partir daí fui colocado em uma maca e começaram a fazer massagem no meu tórax." Para Gerson, os sinais de queimadura no rosto e na mão direita não representam todo o terror que passou dentro do prédio. "Eu só tive essas seqüelas. Queimei a mão direita, mas a outra, não. São coisas que não têm explicação."
Eram 18:50h de terça-feira quando ele descia as escadas do primeiro andar para o térreo. Ia bater o ponto e seguir para sua casa. Foi quando ele teve a impressão de que uma bomba havia explodido naquele lugar. "O prédio inteiro começou a tremer, e eu só enxergava fogo".
As labaredas eram tão intensas que ele não conseguia ver nenhuma parte de seu corpo. "Naquele momento, pensei a morte está aqui!. Parecia que eu estava dentro do Sol", define o motoboy, que é evangélico, e diz acreditar que uma voz divina o ajudou a encontrar a saída do prédio.
Ele conta que continuou a caminhar mesmo sem enxergar nada ao seu redor. "Eu só ouvia gritos de socorro misturados com o som de uma turbina e do prédio desabando". Quando finalmente conseguiu chegar à rua, estava em estado de choque.
A partir daí fui colocado em uma maca e começaram a fazer massagem no meu tórax." Para Gerson, os sinais de queimadura no rosto e na mão direita não representam todo o terror que passou dentro do prédio. "Eu só tive essas seqüelas. Queimei a mão direita, mas a outra, não. São coisas que não têm explicação."
Fonte da notícia: Folha Uol Jornalista Fabiano Nunes/Agora
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