O instituto de pesquisas Datafolha publicou em 06/mai/07 um caderno especial mostrando que o papa Bento XVI encontrou um Brasil menos católico. Em 2007, 64% dos brasileiros de 16 anos para cima se declararam católicos. Em dezembro de 1996, na última pesquisa antes da vinda de João Paulo II, este número era de 74%. Segundo o Datafolha, no mesmo período, os evangélicos cresceram de 11% para 17%. Ainda segundo o Instituto, as Igrejas Evangélicas tem muito mais influência na vida de seus fiéis que a Católica. Entre os pentecostais entrevistados, 54% disseram já ter mudado algum hábito de vida por causa da religião. O mesmo número dos católicos é de 9%. Por outro lado, a pesquisa também mostrou que o crescimento das Igrejas Evangélicas perdeu velocidade. E, isso merece um diagnóstico de nossa parte.
As grandes igrejas evangélicas, classificadas como pentecostais, estão perdendo o ímpeto do crescimento porque estão dando mais atenção à política que a missões. Outro dia, ouvimos o comentário de um jovem pentecostal ao visitar um grande templo pentecostal: " O culto estava parecendo uma missa". Suponho que ele quis dizer que a liturgia estava muito formal, para "economizar" nas minhas palavras.
O discipulado nas grandes igrejas pentecostais está acabando
O crente mais experiente não escolhe mais um jovem para ir a campo ensinar evangelismo pessoal, visitas e orações nas casas. É provável que 90% dos crentes das grandes igrejas nem saibam onde moram seus irmãos nem que tipo de problemas têm. Isso significa o esfriamento do amor e o afastamento do Espírito Santo.
As grandes igrejas evangélicas, classificadas como pentecostais, estão perdendo o ímpeto do crescimento porque estão dando mais atenção à política que a missões. Outro dia, ouvimos o comentário de um jovem pentecostal ao visitar um grande templo pentecostal: " O culto estava parecendo uma missa". Suponho que ele quis dizer que a liturgia estava muito formal, para "economizar" nas minhas palavras.
O discipulado nas grandes igrejas pentecostais está acabando
O crente mais experiente não escolhe mais um jovem para ir a campo ensinar evangelismo pessoal, visitas e orações nas casas. É provável que 90% dos crentes das grandes igrejas nem saibam onde moram seus irmãos nem que tipo de problemas têm. Isso significa o esfriamento do amor e o afastamento do Espírito Santo.
Essas mesmas igrejas estão implementando uma estratégia suicida: estão aceitando que seus féis participam unicamente com atividades de louvor. Se bem que somos adeptos do bom louvor na igreja, o que temos ouvido, com raras exceções, tem diminuido na qualidade. O playback veio substituir o músico de verdade. A princípio funcionava, mas hoje soa como uma coisa falsa. Enquanto isso, o músico inciante esconde o talento por vergonha de ainda não tocar direito, e depois com a falta de oportunidade. Para formar boas bandas, grupos musicais, é preciso muito ensaio e oração. O Espírito não se alegra com um louvor "mais ou menos" se os adoradores podem ir além da mesmice.
É possível retomar a força da pregação do Evangelho. Há muita coisa por fazer, pois existe muita miséria no Brasil. Há muitas pessoas no mais profundo desespero, em todas as classes sociais. A igreja evangélica precisa voltar a discipular os talentos que tem para atender o clamor dos perdidos. Um jovem na direção de Deus pode incendiar um Brasil inteiro. Não custa repetir as palavras que o Espírito de Deus profetizou, pela boca de dois pastores em um congresso em Londres onde Moody estava presente como simples ouvinte. Apenas vou parodiar a profecia: O Brasil ainda está por ver um jovem que vai pregar a palavra de Deus debaixo de uma unção nunca antes vista, desde que atenda o chamado do Senhor com muita humildade.
A experiência que adqüirimos nesta área nos leva a temer um fato que sempre se repetiu no passado. Quando Jesus se apresentou no Sinédrio e deu testemunho da boa confissão de que ele era mesmo o Cristo, escandalizou o sumo sacerdote. Estamos querendo dizer o seguinte: Gamaliel estava certo quando aconselhou as autoridades religiosas de sua época a não perseguir os primeiros cristãos. Hoje, basta aparecer alguém com algum ímpeto na Igreja,um talento ainda por lapidar, para que também apareça uma dezena de "pequenas" lideranças com atitudes mesquinhas - perseguindo e procurando "destruir" o que ainda tem pouca raiz. Não se lapida um diamante com um martelo, e não se pode jogar entulho numa fonte de água que brota no deserto.
Ainda bem que Lutero, Carey e Moody não foram destruídos pelos religiosos da sua época. Mas estes bem que tentaram!
Cruzue@gmail.com
.......
Nenhum comentário:
Postar um comentário