quinta-feira, 18 de outubro de 2007

A biologia antes e depois de Darwin



Caros amigos, leitores do Blog Olhar Cristão:

Ao registrar o domínio do site "www.olharcristao.com.br" há poucos meses, não pensava em fazer uma mudança tão cedo. Por razões que até agora desconheço, o acesso de qualquer URL
(blog) com extensão "blogspot.com" está sendo negado tanto pela Telemar quanto pela Telefonica; enfim, algum "firewall" ou ação judicial está "pegando". Por essa razão, sem conseguir visualizar meu trabalho, aos poucos e devagar, estou mudando o conteúdo do blog para nosso site www.olharcristao.com.br.

Mudando de assunto, gostaria de dizer que sou consciente, pelas experiências da vida, que minha alegria e paz interior dependem do equilíbrio de minhas atitudes nos dois planos da vida. O social e o espiritual. Eu não poderia passar pela vida dedicando-me somente à religião, pois tenho responsabilidades sociais. Isso seria um péssimo testemunho, afinal não sou nem estou pastor, nem vivo das ofertas do "altar". Eu preciso trabalhar para viver.

Pelo lado material, não poderia como cristão ser tão louco a ponto de tentar primeiro conquistar o mundo e deixar para depois, na velhice, o uso dos talentos que Deus me deu. Quando comecei a servir ao SENHOR fui músico. Tangi cordas de guitarras por 14 bons anos. Depois ensinei, mais a frente, tive o privilégio de cuidar de uma Igreja, por seis anos. Hoje tenho a oportunidade de exercer minha profissão, contador, em um hospital público onde tenho posso orar, todo dia, pelos médicos, enfermeiros, e principalmente pelas pessoas internadas, na UTI e na SAÚDE MENTAL. Nas horas de descanso, dedico-me a escrever.

Uma palavra
escrita aqui, na vontade do SENHOR, pode ser muito útil para quem de fato esteja precisando de conforto, ânimo e de um renovo de esperança. As bênçãos do SENHOR são para todos, e Deus é amor. Eu sei que ainda não escrevo bem, mas sempre que alguém me diz que leu uma mensagem ou viu uma foto, e por isso sentiu a presença de Deus, é o bastante para alegrar-me e molhar-me os olhos.

Eu gosto de escrever, e escrevo para ser útil.

Tenho um compromisso com o SENHOR e com os leitores que Ele me deu. Desde os tempos que editava um "pasquim" de Igreja, na Al. Barão de Limeira, no departamento da Folha Gráfica, aprendi uma importante lição: em jornalismo há um interesse constante de conseguir uma matéria inédita. O próximo jornal deve ser melhor e mais interessante que o penúltimo. Quanto a mim, já entendi que devo trabalhar com mensagens e reportagens especiais.

Tenho dificuldades com o português; ando sempre lutando com ele. Por exemplo, ultimamente tenho corrigido bastante o mau hábito de trabalhar os pronomes oblíqüos na flexão proclítica. E, não me ofenderia de maneira alguma se você ajudasse a corrigir meus "atropelos" da "língua". Os elogios são muito bons, todavia considero também uma crítica responsável como indutora à perfeição.

E assim, depois de tanto "nham nham nham", como disse-me outro dia uma leitora da Bélgica, trago uma boa nova importante.

A partir deste artigo vamos iniciar a abordagem de um assunto que interessa aos que buscam a verdade através da verdadeira ciência. Darwin, de certa forma, tem contribuído (indiretamente) mais pela ciência há dois séculos do que a religião. Explico: os monges católicos da sua época ao achar-se donos da verdade, levaram a Igreja Romana a acomodar-se. A Enganar-se com sofismas (ou prepotência...). Errou, pois deixou de atualizar seu conhecimento. Conhecer e prosseguir em conhecer, é uma frase que está na Bíblia.

A verdade absoluta sobre a concepção e essência das coisas que conhecemos ainda está por ser revelada por Deus. De tempos em tempos podemos observar a "mão" do SENHOR despertanto seu espírito de sabedoria em talentos especiais como: Copérnico, Newton, Pasteur, Einstein, Edson, Pascal, Sabin, Fleming, etc.

Darwin (1809-1882) provocou um conflito na biologia.
Com ele vieram mais naturalistas que rejeitaram a idéia de um Deus criador e anunciaram novas "verdades". A sua teoria da evolução das espécies tem foi a pedra no sapato dos religiosos nos últimos dois séculos. Foi.

Ele foi importante para a ciência, quando provocou a ira da Igreja. Tendo sido desacreditada e envergonhada em alguns pontos, teve que atualizar seu conhecimento através de novos estudos e melhor exegese. Mas os cientistas seguidores de Darwin tropeçaram na mesma pedra que os escribas católicos caíram - na presunção de achar-se os novos donos da verdade. Durante mais de um século debocharam dos conceitos bíblicos.

Em biologia, ainda há muitas verdades escondidas (essência) para ser descobertas debaixo estrutura das coisas visíveis e quânticas. O que o olho não viu nem o microscópio pôde analisar, pode ser que até a espectrometria de hoje ainda não venha a revelar. Virá à luz quando o Criador julgar que é o tempo. E, a julgar pela multiplicação do conhecimento e das ferramentas de análise dos últimos 100 anos, em mais outros cem, se a humanidade ainda estiver por aqui, toda essa tecnologia já será peça de museu.

Uma das razões por que Deus não revela grandes conhecimentos científico novos em qualquer tempo é devido à predisposição humana para a auto-destruição. Quer um exemplo? A tecnologia de fissão nuclear, já no seu segundo uso arrasou com uma cidade inteira matando diretamente 60.000 pessoas . Ontem 06.08.07, foi o 62º aniversário da queda da bomba em Hiroshima.

O século XXI vai ser um século de muita confusão para darwinistas. Sua teoria evolucionista vai ser reduzida a pó. Veja abaixo só o começo:

"Ao pesquisar a literatura científica das últimas décadas, procurando por artigos que foram publicados tentando até mesmo explicar a origem darwiniana gradual, o passo a passo de qualquer destes sistemas, você só encontrará um retumbante silêncio. Absolutamente nada! -- Nenhum cientista publicou qualquer proposição ou explicação detalhada da possível evolução de qualquer sistema bioquímico complexo. Quando a ciência não publica, ela morre." Michael J. Behe

A nanotecnologia não será a última palavra científica nem trará a última descoberta. Depois dela virá outra cátedra, e ainda mais outra. Mas os verdadeiros cientistas ainda continuarão tropeçando nas "pedras" da trilha do conhecimento deixadas de propósito pelo mesmo "YHWH".


Quanto mais perto a ciência chegar da verdade absoluta, mais razões haverá para que os cientistas de alma crítica dizerem: Grande é o Senhor dos Exércitos!

autor: João Cruzué/SP-07.08.2007


Uma breve história da Biologia

Autor da página:Marcos Vincenzi
http://www.ime.usp.br/~cesar/projects/lowtech/vinc/pref.html


"Na Antigüidade, as pessoas não tinham idéia de como as coisas vivas funcionavam. As primeiras pesquisas em biologia se iniciaram a olho nu. Vários livros, escritos por volta de 4000 a.C. (atribuídos a Hipócrates, o "pai da Medicina") descrevem sintomas de algumas doenças comuns, e atribuem suas causas à dieta, ou a outros problemas físicos, e não à obra divina. Apesar disso, pouco se conhecia sobre a composição dos seres vivos. Acreditava-se, então, que a matéria era composta por quatro elementos (fogo, terra, ar e água), e os corpos vivos, em geral, de quatro "humores": sangue, bile amarela, bile preta e flegma. As doenças em geral teriam origem no excesso de algum desses componentes.

Aristóteles, na Grécia, não foi somente um grande filósofo, mas também um grande biólogo, ao compreender que o conhecimento da natureza requeria observação sistemática. Desse modo, ele reconheceu um volume espantoso de ordem no mundo vivo, agrupando os animais em duas categorias gerais (com sangue e sem sangue), que correspondem por pouco às classificaçõs atuais de vertebrados e invertebrados. Mesmo sem contar com instrumentos em suas observaçõs, grande parte de seu raciocínio permanece válido até hoje.

Já Galeno, romano do século II d.C. percebeu que somente a observação cuidadosa das partes externa e interna (esta, por dissecção) de plantas e animais não seria o bastante para compreender a biologia. Ele se esforçou, por exemplo, para compreender a função dos órgãos dos animais. Mesmo sabendo que o coração bombeava sangue, Galeno não podia descobrir, só observando, que o sangue circulava e voltava ao coração. Ele então supôs que o sangue era bombeado para "irrigar" os tecidos e que novo sangue era produzido de maneira ininterrupta para reabastecer o coração. Essa idéia errônea foi ensinada por quase 1500 anos.

Somente no século XVII que William Harvey, inglês, apresentou a teoria de que o sangue flui sem cessar em uma direção, fazendo um circuito completo, e voltando para o coração. Ele calculou que, se o coração bombeia 60g de sangue por batida, a 72 batidas por minuto, em uma única hora, ele teria bombeado 240kg de sangue, ou seja, 3 vezes o peso de um homem! Já que fabricar tanto sangue em tempo tão curto seria impossível, o sangue teria que ser reutilizado. Esse raciocínio lógico, auxiliado pelos algarismos indo-arábicos, em apoio a uma atividade não observável não tinha precedentes.

O ritmo da investigação científica se acelerou na Idade Média. Muitas plantas foram descritas pelos primeiros botânicos (Bunfels, Bock, Fuchs e Valerius Cordus). Lineu ampliou o trabalho de Arist´teles, criando as categorias de classe, ordem, gênero e espécie. Uma idéia de origem comum da vida passou a ser discutida a partir de semelhanças entre os diferentes ramos da vida.

Apesar do progresso rápido, a biologia estacionou quando o olho humano já não era mais suficiente. Só no século XVII é que lentes foram reunidas em um tubo, formando o primeiro microscópio. Começava a descoberta de um novo mundo, derrubando conceitos tradicionais sobre a vida.

A teoria celular foi então formulada em princípios do século XIX, por Matthias Schleiden e Theodor Schwann. Estes concluíram que as células constituem todo o corpo de animais e plantas, e que, de certa maneira, elas são unidades individuais com vida própria. Isso ocorreu na mesma época das viagens de Darwin e da publicação de "A origem das espécies". Mesmo sem conhecer a célula, Darwin conseguiu extrair sentido de grande parte da biologia em nível acima da célula. Ele não criou a teoria da evolução, mas a defendeu sistematicamente, e ainda formulou a maneira como ela funciona - através de seleção natural atuando sobre variações.

Mesmo com a teoria celular, por razões físicas, o microscópio óptico não permitia a visualização de detalhes da estrutura da célula. Com a descoberta do életron em fins do século XIX e do microscópio eletrônico décadas depois, novas estruturas subcelulares foram descobertas, como o orifícios do núcleo, ou a membrana dupla das mitocôndrias.

Experiências em laboratório começam a desvendar alguns mistérios: a síntese de uréia (resíduo biológico) a partir de cianato de amônio (não-biológico) em 1828 por Wölher; a cristalização da hemoglobina por Hoppe-Seyler; a descoberta de que as proteínas são constituídas por aminoácidos. Este último fato chamou a atenção, e uma nova técnica - a cristalografia de raios X - foi criada para estudar a estrutura protéica.

Em 1958, Kendrew determinou a estrutura da mioglobina (uma proteína) através dessa técnica. Apesar da complexidade, esse estudo abriu caminho para Watson e Crick trabalharem com o ADN. Eles descobriram a estrutura helicoidal dupla do ADN, marcando o início da bioquímica moderna. Hoje, o uso de computadores e algumas inovações experimentais permitem estudar enzimas, proteínas e ácidos nucléicos de modo mais fácil, desvelando assim os princípios do funcionamento no nível básico da vida".

Autor da página:Marcos Vincenzi
http://www.ime.usp.br/~cesar/projects/lowtech/vinc/pref.html




free hit counters

Map IP Address

Powered byIP2Location.com


.

Um comentário:

Clã Awilum disse...

gostei bem preciso e interressante....adorei..