
Foto satélite por João Cruzué

fotos da FAB

foto da FAB

Veja o vídeo da simulação do acidente abaixo da lista dos passageiros
em 07/11/06
A asa esquerda do Legacy atingiu o final da asa esquerda do Boeing e se desprendeu. O avião entrou imediatamente em parafuso para a esquerda. as duas primeira voltas teriam durado menos de 1 segundo. É provável que a tripulação e os passageiros tenham perdido a consciência neste momento. Por isso não há um pedido de socorro e nem um grito sequer registrados nas caixas-pretas do Boeing.
Segundo o telejornal da Band, o gravador de dados do Boeing parou de funcionar a dois mil metros acima do nível do solo.
em 07/10/06
Sobre tudo o que você já leu sobre desastres de avião, este do Boeing 737-800 da Gol, de 28 de setembro de 2006, é o mais triste que já ouviu. Você já imaginou uma avião se abrindo no ar a 11 km de altura, onde não há oxigênio para respirar, espalhando passageiros agonizando pelo ar em mais de 20km de floresta fechada? Que não vão conseguir achar todos os corpos porque foram despedaçados pela floresta afora servindo de comida para animais?
Pense nisto! E ore pelas famílias destas pessoas. O que a maioria delas vão sepultar?
Em 28/09/06
Um Boeing 737 da Gol desapareceu na noite desta sexta-feira, depois de um choque com um jato Legacy, na região da Serra do Cachimbo, no Pará. Mesmo com a ponta da asa e parte da cauda destruídas, o Legacy fez um pouso de emergência no campo de provas Brigadeiro Velloso, na base da Força Aérea Brasileira na região de Alta Floresta, no Mato Grosso. O piloto do avião Legacy, Joe Lepore, e o co-piloto, Jean Palldino prestaram depoimento juntamente com os cinco tripulantes do jato por cerca de sete horas na sede da Polícia Judiciária Civil em Cuiabá (MT). Eles foram ouvidos como vítimas do acidente que vitimou 154 pessoas do Boeing da Gol.
Os sete passageiros do Legacy, além do piloto americano Joe Lepore, do co-piloto americano Jean Palldino, estavam o jornalista Joe Shharkeyos do jornal The New York Times, os americanos e proprietários da empresa Excel Air, Ralph Michielli e David Rimmer e os funcionários da Embraer, o brasileiro Daniel Bachmann e o americano Henry Yendle. O juiz da comarca de Peixoto de Azevedo, Tiago Souza Nogueira de Abreu, deferiu o pedido de mandado de busca e apreensão do passaporte do piloto, Joseph Lepore, e do co-piloto, Jan Paladino, do Legacy. O pedido foi feito pelo promotor de justiça do Ministério Público de Mato Grosso, Adriano Roberto Alves.
A região é a mesma onde em 1989 o boeing 737-200 da Varig, pilotado pelo comandante César Garcez, caiu com 54 passageiros – 46 deles sobreviveram.
Informações da Aeronáutica apontam que não há sobreviventes do acidente com o Boeing 737-800 da Gol, que caiu na região da Serra do Cachimbo, no Mato Grosso, na tarde desta sexta-feira. Hoje mais cedo, o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, já demonstrava descrença na possibilidade de algum ocupante da aeronave estar vivo, devido às características dos destroços do Boeing. A Infraero acredita que ele tenha caído de bico, o que tornaria remotas as chances de vida. Equipes da aeronáutica conseguiram chegar ao local do acidente, uma região de mata densa no Sul do Mato Grosso. A informação é de que foram encontrados corpos mutilados e que não há indícios de sobreviventes.
Os Destroços do Boeing 737-800 da Gol, desaparecido na sexta-feira, 29/09/06, após decolagem em Manaus, com destino a Brasília, foram encontrados na região de Peixoto de Azevedo, no Mato Grosso. O local é de difícil acesso, dentro da Reserva Índigena do Parque Nacional do Xingu.
Cerca de 70 pessoas, familiares e amigos das 155 pessoas a bordo do Boeing 737 da Gol que desapareceu no Pará estão num galpão da companhia aérea ao lado do aeroporto de Brasília. Mulheres, homens e crianças, nervosos e chorando, aguardam notícias.
O Comando da Aeronáutica informou que, por volta das 13h30, como parte da operação militar, dois militares especializados em busca e resgate desceram em uma área próxima aos destroços para abrirem clareira em meio à densa vegetação, a fim de prepararem um local para a operação dos helicópteros.
Além disso, dois pára-quedistas foram lançados da aeronave SC-95 com o objetivo de avaliarem e ampliarem uma área próxima para servir como pista de pouso e apoiar as operações de resgate. Até o presente momento, não é possível adiantar informações a respeito das pessoas que estavam a bordo da aeronave acidentada.
Deus livrou a consultora de logística, Aline Ribeiro, da morte. Ela procurou vaga no avião, mas foi informada de que o vôo já estava lotado. "Tive um sensação terrível, quando soube da notícia, Imediatamente liguei para meu pai e meu marido, que estavam no Rio, para dizer que estava tudo bem comigo" Outros não tiveram a mesma sorte. A servidora federal Ana Cristina Mendes tinha um casal de tios entre os passageiros que embarcaram para o Rio. Ela ligou para a casa deles e soube que eles não tinha chegado...
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Vamos continuar atualizando. Enquanto isso, ore e peça oração pelos familiares das vítimas. Vamos torcer para que alguém tenha sobrevivido.
INTERROGATÓRIO
O diretor da Policia Judiciária Civil, Romeu Luis dos Santos, o delegado Anderson Garcia e o delegado Marcelo Filisbino realizaram na noite de sábado e manhã de domingo, os interrogatórios para descobrir as causas do acidente.
O piloto e o co-piloto do jato Legacy, caso forem culpados, podem ser acusados de homicídio culposo, neglicência, imperícia e imprudência. A sentença pode ser encaminhada aos Estados Unidos, onde será homologada à Suprema Corte Americana, onde lá cumpririam pena. Além do inquérito civil, eles devem responder à prosseguimentos com a aeronáutica.O juiz da comarca de Peixoto de Azevedo, Tiago Souza Nogueira de Abreu, deferiu o pedido de mandado de busca e apreensão do passaporte do piloto, Joseph Lepore, e do co-piloto, Jan Paladino, do Legacy. O pedido foi feito pelo promotor de justiça do Ministério Público de Mato Grosso, Adriano Roberto Alves.
"Eles afirmam que não viram nada, ouviram um impacto e sentiram um choque no avião. Após o choque houve um desequilíbrio na aeronave e solicitaram à torre para pousar na base área de Cachimbo (PA) ", relatou o delegado Anderson Garcia que ouviu o piloto e co-piloto.
Segundo o delegado Anderson Garcia, o avião Legacy estava na altura de 37 mil pés quando houve o choque. O piloto do avião afirma que eles estavam cumprindo a rota de vôo. "Eles falam que não mudaram de rota. Nós vamos solicitar a Infraero os planos de vôo das duas aeronaves e solicitar perícia das duas caixas pretas", disse Garcia.
No momento do choque, o Legacy estava no automático e após o acidente teve a parte traseira superior (aprofundador) danificada. O choque fez alterar o equilíbrio da aeronave que recobrou estabilidade após meia-hora.
O diretor da Policia Judiciária Civil, Romeu Luis dos Santos disse que foi decisão da Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso determinar que os sete ocupantes do avião Legacy prestassem depoimento em Cuiabá para acelerar as investigações já que estavam na base aérea do Cachimbo (PA). Foi aberto um inquérito civil pela Policia Judiciária Civil de Mato Grosso e um outro inquérito pela Infraero.
O delegado Anderson Garcia que acompanha as investigações, afirmou que ainda é muito cedo e prematuro para fazer qualquer avaliação. "Iremos apurar e julgar quem forem os culpados. Eles foram ouvidos e não temos indícios de autoria na colisão com o Boeing. A perícia das aeronaves nos auxiliarão na apresentação de indícios".
A aeronave está na base aérea Serra do Cachimbo para ser periciada. Sobre o equipamento transponder que permite a identificação da posição da aeronave por outros aviões. Garcia declarou que o equipamento não disparou em nenhum momento, para informar a presença de outra aeronave.
"Os ocupantes do Legacy ficaram chocados ao saber do acidente. Além disso reafirmaram que sentem muito pelas vitimas e seus familiares". O avião Legacy, de fabricação da Embraer havia sido comprado pela empresa de Táxi-aereo Excel Air.
O depoimento dos sete ocupantes do avião iniciou às 21h de sábado e encerrou às 4h30 de hoje. Eles estavam acompanhados do vice-cônsul dos Estados Unidos, sediado em Brasília, Mark Pannel; do advogado da Embraer, Antonio Carlos Gonçalves e duas assessoras de imprensa da Embraer; Após o depoimento não foi permitido a imagem e entrevista dos integrantes do Legacy.
1 | ACKER/JAQUES |
2 | ALVES/LEONARDO |
3 | ANCHIETA/ELCIO |
4 | ARAUJO/AGAMENON |
5 | ARMINDO/ANTONIO |
6 | AZEREDO/GILSON |
7 | AZEVEDO/MARCELO |
8 | AZEVEDO/OTTO BERNARDO |
9 | BARATO/JOSE |
10 | BARBERO/VALDINEI ROBERTO |
11 | BARBOSA/HENRIQUE |
12 | BARRETO/RAFAEL |
13 | BENEDITO/LUIZ ROGÉRIO |
14 | BENJAMIM/MARIA TEREZINHA |
15 | BEYER/HUGO |
16 | BONAROSKI/LUIZ |
17 | BORTOZOLO/ERTHELVINE |
18 | BOVI/MARILENE |
19 | BRANCO/KELISON |
20 | BRESSAN/KEILA |
21 | BRITO/ANA CLAUDIA |
22 | CABRERIZO/GUSTAVO |
23 | CALANDRINI/FABIANA |
24 | CALANDRINI/JOÃO ARIANO - criança |
25 | CARDOSO/CLAUDIO |
26 | CARVALHO/LUIZ |
27 | CARVALHO/VIVIANE |
28 | CAVALCANTE/FRANCISCO |
29 | CAVALCANTE/ROSSANA |
30 | COELHO/JOSE |
31 | COLLI/VANESSA |
32 | COLOGNESE/NELSON |
33 | COPAT/IVAN |
34 | COSTA/ELISABETH |
35 | COSTA/JOSENILDA |
36 | COSTA/GILCLEY |
37 | CRUZ/CARLOS |
38 | CRUZ/MARIA VALERIA |
39 | CUSTODIO/LUIZ |
40 | DA ROCHA/CLAUDIO |
41 | DARC/JOANA |
42 | DE JESUS/OSCAR |
43 | DE JESUS/RUTH |
44 | DIVINO/SILVA |
45 | DUARTE DORIA/NILO |
46 | EUSTAQUIO/THIAGO |
47 | FALCAO/JOSEANE |
48 | FARIAS/FRANCISCO |
49 | FELIPPE/PAULO CESAR |
50 | FERREIRA/MARCELO |
51 | FONTOURA/ANDRE |
52 | FREIXO/LUANA |
53 | GARCIA/FRANCISCO |
54 | GARCIA/HELEN |
55 | GARCIA/PEDRO HENRIQUE |
56 | GODOY/HELIO |
57 | GOMES/REGINA |
58 | GONCALVES SOBRINHO/LAZA |
59 | GUIDI/JULIO |
60 | GUTJAHR/ROLF |
61 | HANCOCK/DOUGLAS |
62 | IGNACIO/JOANA |
63 | KOWALSKI/ANDREAS |
64 | LEAL/JOAO |
65 | LEITE/ANGELA |
66 | LEMOS/LUCAS |
67 | LESQUEVES/EUGENIO |
68 | LIMA/THALITA |
69 | LINS/ETEUVINO |
70 | LLERAS/MARIO |
71 | LLERAS/DANIEL |
72 | LOIOLA/FRANCISCO CHAGAS |
73 | LOPES/MARCELO PAIXAO |
74 | LOPES/MARCELO |
75 | LOPES/MARCELO |
76 | LUCAS/ESDRAS |
77 | MACEDO/OLGA |
78 | MACENA/MARIA AUXILIADORA |
79 | MACHADO/MARLON |
80 | MACHADO/VALDOMIRO |
81 | MAGALHAES/ROSANA |
82 | MAIA/MARIA ZILDA |
83 | MAIA/LAVOSIER |
84 | MALAFAIA/MARIO |
85 | MARQUES/INEZ |
86 | MATTOS/ANTONIO |
87 | MELO/OSMAN |
88 | MELO/IZELIA |
89 | MENDES/JULIO |
90 | MENDES/AUGUSTO |
91 | MENDES/MARINA |
92 | MICHEL/FREDERICK |
93 | MIRANDA/RONIVON |
94 | MORAES/GLECIO |
95 | MOREIRA/PATRICIA |
96 | MOREIRA/QUEZIA |
97 | NARANJO/RAYSSA |
98 | NARDT/FRANCISCO |
99 | NERES/KARLA |
100 | NOE/RONALDO |
101 | OLIVEIRA/CHARLIE |
102 | OLIVEIRA/MARCIO |
103 | OLIVEIRA/FRANCISCO |
104 | OLIVEIRA/ENIO DE |
105 | OLIVEIRA/VANDEMIR |
106 | OLIVEIRA/ANTONIA |
107 | PADILHA/JANINE |
108 | PANIZZI/LOURDES |
109 | PEIXOTO/PEDRO |
110 | PESSOA/ANTONIO |
111 | PIMENTEL/WALTER |
112 | PIVOTTO/ELETA |
113 | PRADO/DORNELIO |
114 | RADESCA/RICARDO |
115 | RAMOS/JOAO ELOI |
116 | REZENDE/ATILA |
117 | REZENDE/ISMAR |
118 | REZENDE/MARIA |
119 | REZENDE/FRANCIELLE |
120 | RICKLY/MARIA DAS GRAÇAS |
121 | RIGUEIRA/MARCELO |
122 | ROCHA/SALUSTIANO |
123 | RODRIGUES/MARIA JOSE] |
124 | RODRIGUES/ADAIR |
125 | RODRIGUES/ANTONIO |
126 | ROMANO/MAURO |
127 | RONDINI/MICHEL |
128 | ROSA/CLAUDEMIR |
129 | SANT ANNA JUNIOR/MOZART |
130 | SANTOS/PAULO |
131 | SANTOS/ALEXANDRE |
132 | SANTOS/EMANUELLE |
133 | SANTOS/LUIZ |
134 | SILVA/FELIPE |
135 | SILVA/ANA |
136 | SILVA/DANIEL |
137 | SILVA/JUVÊNCIO |
138 | SILVA/ROGERIO |
139 | SILVA/MARIO |
140 | SIQUEIRA/PLINIO |
141 | SOUZA/EDUARDO |
142 | SOUZA/RICARDO |
143 | SOUZA JUNIOR/CARLOS |
144 | TARIFA/RICARDO |
145 | TRINDADE/JOSE |
146 | VIANA/HUEDERFIDEL |
147 | VIANNA/HAMILTON |
148 | XAVIER/SAMANTHA |
149 | COMANDANTE DECIO CHAVES JR. |
150 | CO-PILOTO THIAGO JORDÃO CRUSO |
151 | COMISSÁRIA RENATA SOUZA FERNANDES |
152 | COMISSÁRIA SANDRA DA SILVA MARTINS |
153 | COMISSÁRIO NERISVAN DACKSON CANUTO DA SILVA |
154 | COMISSÁRIO RODRIGO DE PAULA LIMA |
DATA: O5/10/2006
O Legacy, que rumava aos Estados Unidos, decolou às 14:51h de São José dos Campos, Estado de São Paulo, mas precisava fazer uma escala técnica e alfandegária em Manaus. O jato era "0km" e precisava de desembaraço aduaneiro. Para isso, o ele tomou a "aerovia" UW2 do espaço aéreo do Estado de São Paulo para Brasília. As aerovias são equivalentes a rodovias virtuais no céu, e a UW2 é de "mão única", sentido Brasília. Nessa "pista", o avião estava a 37 mil pés (cerca de 11,2 km). Ao chegar a Brasília, ele deveria virar a noroeste e pegar a UZ6, esta uma "rodovia de mão dupla", com aviões indo e vindo.
Para evitar os choques, os aviões usam "pistas" no ar com 1.000 pés (300 metros) de distância e em alguns casos, separação longitudinal. Para evitar colisões. Aviões vindos de Manaus usam as pistas "ímpares" (21 mil pés, 37 mil pés, por exemplo) e os que vêm de Brasília, as "pares" (20 mil pés, 36 mil pés). Segundo o plano de vôo registrado e aprovado em São José dos Campos quando decolou, o Legacy deveria entrar na UZ6 e baixar para 36 mil pés e seguir para Manaus. Não foi o que ocorreu.
CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO
Ao passar por Brasília, os controladores do Cindacta-1, o centro de controle que cuida do Centro-Oeste e Sudeste do país, não entraram em contato com o Legacy. Eles deveriam ter feito isso para certificar a redução no nível de vôo. depois de cerca de 15 minutos foi notado que o radar apenas indicava um ponto sem identificação ou controle de altitude na rota em que o Legacy deveria estar. Os horários exatos só podem ser conhecidos nos registros da FAB, mas foram em torno de 16:00h, uma hora antes da colisão entre os aviões.
E o que aconteceu?
Para militares, a ausência de identificação só pode ocorrer se uma faixa de freqüência para transmissão, chamada faixa C, não estiver funcionando no transponder da aeronave. O transponder é a antena que transmite os dados do avião para o controle de vôo e outros aparelhos. É por essa faixa que são enviados os dados do sistema anticolisão da aeronave, chamado TCAS. Se o transponder do Legacy não estava transmitindo seus dados, não poderia ter se comunicado com o TCAs do Boeing e assim sugerir uma alteração de rota emergencial para evitar o choque.
Uma especulação nos meios militares é a de que o piloto poderia desligar o equipamento para fazer "testes" de manobras com o avião sem alertar o controle aéreo. Isso seria comum em "primeiros vôos" dos novos donos. A dúvida só poderá ser respondida com a análise da caixa-preta do Legacy, mas militares e pilotos confrontados pela reportagem com a informação são unânimes: ou o aparelho estava desligado total, ou parcialmente, ou tinha algum problema técnico.
Isso explicaria por que os aviões não desviaram um do outro, mas é essencial a análise da caixa-preta do Boeing para saber o que aconteceu na aeronave da Gol.
PÂNICO
Com o sumiço, o centro entrou no que os militares chamam de "estado de incerteza" e, cinco minutos depois, no estado de "alerta". Foi quando os cerca de 30 profissionais no centro, oito deles cuidando dos consoles de radar que monitoravam a rota da colisão, perceberam que algo estava errado. Um operador, com aproximadamente seis anos de experiência, tentou se comunicar pelas duas freqüências de rádio, das cinco que deveriam estar operantes, com o Legacy.
Em seu depoimento à Polícia Federal em Cuiabá, os pilotos do Legacy citam ter perdido o contato por rádio "poucos minutos" antes do choque, na freqüência 135,9 MHz. Foi essa e outra, a 125,2 MHz, que o operador em Brasília tentou usar. Não conseguiu.
BURADO NEGRO
Aí entra um componente nada alentador para quem voa pela região Norte. As freqüências de rádio são de péssima qualidade entre Brasília e Manaus e, a partir de um marco conhecido como Teres (480 km ao norte da capital federal), há um verdadeiro blecaute que só passa quando radares e rádios de Manaus agem com mais eficácia. Essa área, conhecida como "buraco negro" pelos controladores de vôo, é exatamente em cima da região da serra do Cachimbo, onde ocorreu a colisão. Pilotos relatam que lá contam apenas com os equipamentos dos aviões.
Um ponto que a investigação deverá mostrar é se houve contato entre Brasília e Manaus, na tentativa de contatar o Boeing e determinar que ele mudasse de rumo. A especulação é a de que o 737 da Gol já estivesse no "buraco negro" quando contatado.
http://www.youtube.com/watch?v
Recortes por Joao Cruzue
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